Que força louca que leva-me aonde eu não quero ir...
Arrastando meus desejos,
Remexendo em meu ser,
Controlando minhas vontades,
Tomando conta de mim...
Mais uma vez ouço sua voz
Disfarçada, envolta em manto irretorquível
Trazendo em si todas aspirações,
Todos os anseios descontrolados
Conduzindo para onde o bom senso tem um fim.
E novamente me encontro
No lugar em que minhas sensações
Fogem do controle de minha razão.
Penso... serei eu mais um ser
Dotado da graça de estar cego diante de uma luz sem-fim?
E nessa atmosfera absurda e inverossímil
Deparo-me diante do espelho perdidamente insana...
Que força louca que leva-me aonde eu não quero ir...
E faz-me ver que é lá onde eu quero estar...
Mas priva-me deste estado... E eis que volto a mim.
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Linda poesia querida Terezinha, tudo a ver com um sonho, esteja dormindo ou acordado, pois acordados é que mais sonhamos!
ResponderExcluirParabéns pelos belos versos!
Grande beijo!!!