(Florbela Espanca)
A luz desmaia num fulgor d'aurora,
Diz-nos adeus religiosamente...
E eu, que não creio em nada, sou mais crente
Do que em menina, um dia, o fui... Outrora...
Não sei o que em mim ri, o que em mim chora
Tenho bênçãos d'amor pra toda a gente!
Como eu sou pequenina e tão dolente
No amargo infinito desta hora!
Horas tristes que são o meu rosário...
Ó minha cruz de tão pesado lenho!
Meu áspero e intérmino Calvário!
E a esta hora tudo em mim revive:
Saudades de saudades que não tenho...
Sonhos que são os sonhos dos que eu tive...
Também amo a Florbela. Conhece Bruno Tolentino? O maior poeta na atualidade na Europa é um carioca do Estácio chamado Bruno Tolentino.
ResponderExcluirBonito blog!
Abraços e muito sucesso,
Vc é super talentosa, parabéns!!!
ResponderExcluirBjuss!!!