A olhar o horizonte e esperar
Por sua volta a meu campino
E de alma, corpo e coração
Meu Amor lhe entregar...
Dias e noites passava
À janela... horas e anseios...
O vento visitava-me
E dizia-me: com paciência e apreço
Preserva esta preciosidade em seu seio.
Ao longe,
Tantos sonhos plurais
Espreitavam-me e ameaçavam
Voar e nunca mais
Em meu mundo tornar-se reais...
Em uma atmosfera
Brilhante, absurda, irreal...
De um montante de sons, sabores e cores...
De sensação à presença irresoluta a ti...
De um mundo imaterial...
Ver teus olhos...
Alinhar nossos corpos...
Flutuar na imensidão de te ter...
No infinito inconsciente...
De dois apaixonados absortos...
Todos os meus desejos
Tomados por magia
À realização de novamente
Encarar-te e abrigar-te em meus braços
Por meio da perigosa Fantasia...
Entreguei-te tudo...
Tudo o que por muito guardava.
Nas gotas do Fantástico
Que no coração
Desses seres habitava...
Em suas mãos depositei
A Rosa Azul dos sonhos vivificantes...
A flor suprema da essência
Da paixão que abriga os corpos
Dos jovens amantes...
A frésia singular
Agora canta o Amor
Que reside a alma do homem e da mulher
Manifestando o sobrenatural incônscio
Formando tão forte ardor...
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Ver "Busca", poema que que impulsionou este: (Parte I)
http://poetizaoamor.blogspot.com.br/2012/02/busca.html
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