Mas Ben também sabe que as compensações que ele tentou fazer nunca serão o bastante e que a expiação por certas coisas é fútil. (p. 334)
Em Um Mundo Brilhante temos como personagem principal Ben Bailey, um professor de história que mora com a sua noiva, Sara, que trabalha como enfermeira.
A narrativa começa quando Ben, ao sair de casa para pegar o jornal, depara-se com um jovem caído e desacordado na neve, Ricky, que consequentemente morre. A partir daqui, Ben logo conhece a irmã do rapaz, Shadi, e decide ajudá-la a resolver tal crime e conseguir provas que apresentem que Ricky fora vítima de um terrível assassinato e dessa forma, encontrar seu (s) agressor (es).
Sem perceber, Ben acaba envolvendo-se intimamente na vida de Shadi e ao aprofundar-se no caso, a sua relação com a noiva é fortemente abalada. Em meio a tantas mudanças em seu relacionamento com Sara, que desperta tristes recordações de sua infância, Ben encontra-se dividido e precisa balancear razão e emoção. No fim, ele precisa consertar as coisas e para isso, deve fazer uma escolha, a sua escolha.
Na história, somos expectadores de um triângulo amoroso e de várias outras questões que fazem com que venhamos refletir, como no modo de que um acontecimento inesperado tem o poder de mudar nossa rota, influenciar nossas ações e de avaliar aquilo que realmente importa.
Um Mundo Brilhante apresenta o modo como uma tragédia e o sentimento de compaixão podem fazer uma ligação entre as pessoas e como estas são levadas a realizar coisas jamais pensadas, passando a se questionarem sobre a vida, na busca de respostas que podem ser não tão necessárias e de atitudes errôneas com sérias consequências.
Confesso que iniciei a leitura deste livro sem muitas expectativas e de forma meio lenta, mas chegando na metade, a leitura fluiu muito rápida. A propósito, gosto de capítulos curtos (já falei sobre isso, não é?! haha). Em vários momentos, fiquei super chateada com as atitudes de Ben, mas a história é legal e interessante. Recomendo a vocês que leiam e tirem suas próprias conclusões.
Até a próxima! :)
Sabrina Sousa
T. Greenwood escreveu seis romances, incluindo Two Rivers e The Hungry Season. Recebeu vários prêmios e verbas para se dedicar à literatura, incluindo a Verba Nacional para a Literatura e as Artes e uma concessão do Conselho Artístico do estado de Maryland. A autora mora em San Diego, na Califórnia, com seu marido e suas duas filhas, onde dá aulas de redação criativa, estuda fotografia e continua a escrever. Seu website é www.tgreenwood.com.
Oi,
ResponderExcluirjá li esse livro e não gostei muito, além de odiar o final! Mas com certeza ele nos faz refletir... Ótima resenha!
Bjs
Realmente, o final deixou a desejar. O bom é que ele traz mesmo muitas reflexões.
ExcluirObrigada pela sua visita! ;)
Beeijo*;
Qndo esse livro foi lançado fiquei especialmente curiosa sobre o titulo, pensando qual era a relação. A capa tb chama a atenção e como aconteceu com vc tb estou sem mta expectativa de lê-lo por isso até agora ñ comprei.
ResponderExcluirBjus, @dnisin
http://diamanteliterario.blogspot.com.br/
Olá, Denise!
ExcluirTambém fiquei muito curiosa assim que ele foi lançado, mas depois que li algumas resenhas, não fiquei com tanta vontade assim de lê-lo, mas como o ganhei em uma promo e já faz tempo que estava em minha estante, decidi dar uma chance. Como já falei, a história é interessante, mas acho que autora poderia ter escrito melhor em alguns pontos.
Obrigada pela sua visita!
Beeijo*;