Boa noite,
galera!
Estou de volta, neste último post de fevereiro para trazer a vocês a opinião de mais um livro. A
resenha de hoje será de O Futuro da
Humanidade, o primeiro romance do conhecidíssimo escritor Augusto Cury.
O
Futuro da Humanidade, publicado pela Editora Sextante, traz
a estória de Marco Polo, um recém estudante de medicina que se propôs a se questionar sobre a vida, começando a enxergar o belo que ela oferece, iniciando pela natureza, como abraçar uma árvore e conversar com uma flor. Coisas
simples, mas que passam despercebidas e, com a correria do dia-a-dia, esquecidas pelo ser humano. Para muitas pessoas, isso pode até ser
loucura, ou mesmo uma perda de tempo.
Tudo começa no início
das aulas da faculdade, quando em uma visita ao laboratório, o professor, um
doutor muito reconhecido pela universidade, apresenta os corpos que servirão
para o estudo dos calouros. Inquieto pelo modo frio com que o professor falava
destes, Marco Polo passou a indagar sobre o passado dos considerados
indigentes: Quem eram? Teriam família?, dentre outras perguntas e comentários
que tiraram a paciência do professor, que não aceitava ser contrariado, pois
tanto para ele quanto para os demais alunos e profissionais que estavam
presentes, aqueles corpos não significavam mais do que um objeto de pesquisa,
do qual ninguém iria se opor.
Mesmo sendo
repreendido e humilhado, Marco Polo não se deu por vencido. Decidiu
averiguar sobre o passado de um certo corpo, que era de um senhor, que chamou sua atenção por sua fisionomia um tanto quanto alegre. Mais tarde, descobrira que se tratava do Poeta da Vida, um estimado e
reconhecido médico, inclusive por aquela mesma universidade, e que infelizmente havia
perdido sua família em um trágico acidente. Os sofrimentos fizeram com que este
abandonasse sua profissão, seus amigos, sumisse e fosse parar nas ruas, mas foi
como um mendigo que ele pode ter esperança, voltar a sorrir e admirar o belo,
transformando-se em um verdadeiro "Poeta da Vida".
Nessa longa jornada,
Marco Polo conhece Falcão, um mendigo que, além de ajudá-lo a falar sobre seu
grande amigo, o Poeta da Vida, ensinou-lhe valiosas lições, dentre elas a arte de
ser grande sendo pequeno, aprender a questionar, ter fé, nobreza e a
importância de ser um eterno aprendiz.
A partir de então,
Marco Polo começa a rever seus conceitos e aprender a ser mais humano,
repassando a todas as pessoas que encontrava tudo aquilo que havia aprendido
com seu novo amigo, interessando-se pela mente e pelo comportamento
humano para ajudar as pessoas a serem livres sem se tornarem dependentes de
remédios.
O livro é recheado de
frases inspiradoras, que realmente fizeram com que eu parasse, meditasse e relesse. Abaixo, apresento algumas:
A
sabedoria de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem
consciência de que não sabe. (p. 78)
O
que define a nobreza de um ser humano é a sua capacidade de enxergar sua
pequenez. (p. 79)
Tudo
em que você crê o controla. Se o que você crê o encarcera, então você será um
prisioneiro; se o que você crê o liberta, então, você será livre. (p. 145)
Ser
feliz é ser capaz de dizer “eu errei,” é ter sensibilidade para falar “eu
preciso de você,” é ter ousadia para dizer “eu te amo.” (p. 211)
Os
professores são heróis anônimos, meu amigo. Trabalham muito, ganham pouco.
Semeiam sonhos numa sociedade que perdeu sua capacidade de sonhar. (p. 45)
Quando
o mundo nos abandona, a solidão é tolerável, mas quando nós mesmos nos
abandonamos, ela é insuportável. (p. 55)
Este livro traz muitas lições. Se eu contasse tudo, tenho certeza que o post ficaria enorme (e já falei demais. rs). Então, deixo como uma dica para vocês essa interessante leitura.
Até a próxima!
Sabrina
Sousa
AUGUSTO JORGE CURY (Colina, 2 de outubro de 1958) é médico, psiquiatra e escritor. Desenvolveu a teoria da Inteligência Multifocal, sobre o funcionamento da mente, o processo de construção do pensamento e formação de pensadores. Seus livros já venderam mais de 10 milhões de exemplares somente no Brasil. Foi considerado pelo Jornal Folha de São Paulo o autor brasileiro mais lido da década. Atualmente, é publicado em mais de 50 países.
(FONTE: http://www.augustocury.com.br/)
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