Que veio sob o sol...
Na face dourada
Trouxe os sonhos
Cantados na voz de um rouxinol.
Nos olhos a luz
Que ofuscou-me em interesse.
Passando pelas muralhas,
Como não notar
Deslumbre como esse?
Andarilho fogoso
Procurava abrigo...
Em um reino tão imenso
Avistando meu casebre
Veio ter comigo.
Encantada em recebê-lo,
Dei-lhe ouvidos, água e pão.
Contou-me suas histórias,
Aventuras de um errante
Acompanhado pela solidão.
À procura estava
Da força que move o mundo...
Em uma missão perigosa
Tendo as estrelas por guia,
Seguia o vagabundo...
Mas triste foi o dia
Em que disse "Devo partir"...
Continuar ele devia
Procurando pelos campos
A razão do existir.
E os dias se passaram.
À janela eu ficava
A olhar para o horizonte
Ansiando um sinal...
Apenas o vento me falava.
Em um momento descobri,
Quem diria, o destino...
Tudo o que o nobre procurava
Estava aqui
Neste humilde campino.
Quem dera, antes soubesse,
Que poderia brandar sua dor...
A busca se encerrara.
Eis que tinha tudo...
Tudo e Nada: apenas AMOR.
__________________
Parte II em: "Da busca à realização"
http://poetizaoamor.blogspot.com.br/2012/06/da-busca-realizacao.html
Uau!
ResponderExcluirAmei sua poesia, que além de muito bonita retrata uma triste realidade que acaba acontecendo na vida de muitas pessoas, só percebemos que já havíamos encontrado o que queríamos depois que novamente perdemos.
Grande abraço e parabéns!
É verdade! "Processos que nos levam a caminho do nada"...
ExcluirPara mim é uma honra ter o "Mundo da poesia" aqui em meu blog!!! Obrigada!
Terezinha, essa sua poesia ficou mesmo show de bola,eu simplesmente adorei. Quero desejar-lhe muitas felicidades e um grande sucesso e também os meus parabéns!!! (é o Renner)
ResponderExcluir