quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Meu Mar


Pobre ser que era...
Andava, eu, sozinha, guardada em meu eleatismo...
Quando uma luz ofuscou meu mirar,
Assediou-me por dentro e por fora,
Enfeitiçou-me com seu lirismo...

Encantou-me por inteira.
Teus olhos, agora, são meu mar.
Ensina-me a percorrer
Esta vasta extensão
Para que eu possa mergulhar.

Não tenho nada,
A não ser teu fascínio.
Conduzindo-me está
A oceanos ocultos,
Banhada por seu domínio.

E mesmo que nadar não saiba,
Nem canso de repetir,
"Teus olhos, agora, são meu mar",
Encho-me de prazer,
Pois não temo coisa alguma:
Quero afogar-me para, enfim, em ti existir.

4 comentários:

  1. Linda a sua poesia. Terê,

    Lindo, o amor de pai e filha que acabei de presenciar.

    Abraços!

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    Respostas
    1. Obrigada, mesmo!!!
      É verdade... amor de pai e filho é incondicional!!!

      Beijão...!!!

      Excluir
  2. Linda poesia!
    São poucos os que escrevem como você!
    Beijos ;*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada!!!
      Fico lisonjeada!!!

      Sempre que puder, faça uma visita...

      Beijos...

      Excluir

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