sábado, 5 de janeiro de 2013

Resenha #32 - Diálogos Impossíveis (Luis Fernando Verissimo)


Olá, galera!
Tudo bem com vocês?
Iniciamos 2013 com uma leitura super interessante e descontraída:


A morte é um assaltante. Nos mata e nos esvazia os bolsos. (p. 43)

Diálogos Impossíveis, de Luis Fernando Verissimo, lançamento da Editora Objetiva, é um livro de crônicas repleto de humor, onde o autor apresenta fatos do cotidiano, relações com dados e personagens históricas, criando as mais inusitadas situações.

Através desta escrita de Verissimo, podemos observar alguns pontos, como a brevidade da vida, já no primeiro texto ("A Diferença", onde imagina-se um possível encontro de Batman e Drácula numa clínica geriátrica), o Bem sendo finito e o Mal que parece não ter fim. Podemos fazer algumas reflexões sobre a vida, em geral, das impossibilidades no que se refere ao uso da linguagem, momentos que podemos falar demais ou falar de menos e outros que acabamos nos complicando e no final, nos dando mal!  

A capa do livro faz totalmente jus às histórias. Estabelecer uma boa comunicação é uma tarefa que parece um tanto impossível. Em boa parte das crônicas, as personagens não conseguem interagir, os diálogos deixam dúvidas e muitas barreiras são construídas para que não haja entendimento das partes.

Até para nós, leitores, os diálogos deixam um "nó" na cabeça. rsrs. Não sei se seria um ponto negativo o fato de Verissimo deixar muitas lacunas na compreensão de alguns textos, já que isso possibilitaria ao leitor procurar chegar a várias conclusões. O desfecho das histórias não é totalmente esclarecido, mas acredito que essa seja possa ser uma das intenções do autor, nos proporcionando, realmente, diálogos impossíveis.

Destaco como minhas favoritas as crônicas "Perdedor, vencedor," "Pacóvio" e "Finais." Espero que você tenha a oportunidade de conhecê-las para rir e tentar decifrar todo esse fantástico "emaranhado linguístico."

Até a próxima!

Sabrina Sousa


Luis Fernando Verissimo nasceu em 1936, na cidade de Porto Alegre. Filho do grande Erico, começou a escrever relativamente tarde, quando se tornou redator de publicidade. Uma vez que se iniciou na literatura, porém, revelou-se um dos melhores cronistas e romancistas do Brasil, criador de tipos como Ed Mort, o Analista de Bagé e a Velhinha de Taubaté. Verissimo pode ser lido também nos jornais O Estado de S. Paulo, Zero Hora e O Globo.



2 comentários:

  1. Sabrina eu estou doida por esse livro e agora ainda mais sabendo que você leu e curtiu.

    bjs,
    Camila Márcia
    @camila_marcia
    De Livro em Livro
    Devaneios Fugazes

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Gostei mesmo, Camila! :)
      Acredito que você também irá curtir a leitura.

      Beeijo, querida*;

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